Geme, escravo maldito!
Meu chicote te morde a pele
E arranca teu sangue
Com açoite e destreza
Geme, maldito, herdeiro do Cão!
Hoje, ou te mato nesse tronco,
Ou te arrojo nesse chão
Beija o chicote antes que ele estale
Os lábios látegos nessas tuas costas fendidas
Sinta o gosto do teu próprio sangue
Veja como ele deságua
Vai me pagar por cada gota do meu suor
Por eu estar aqui, a te açoitar
(Chicote, lépido, fremente no ar, estala
Negro se contorce)
Vamos, negro maldito
Chore
Implore
Basta pedir perdão
pois teu Senhor é cristão benevolente
e te
castiga somente
para
que tu não te percas
em vão
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