quarta-feira, 11 de setembro de 2013

A Boca Verte-Cal



deus dá uma baforada na madrugada O sereno nebuliza as cortinas cerradas
el silencio yaz en un rincón Se balançando como autista
as santinhas no oratório
{em vigília constante
}não se olham{não se atrevem
brincando de centrífuga
com umbigo
el chico se acerca de las santas No las mira
não ousarias – o sagrado
fere machuca
pune os imprudentes
o sermão da missa Su consuelo umbiguista
parado
as santinhas desconfiam
no hacen nada dios traga soberbio su cigarro de bezoar
será que têm sexo? levanta os mantos sacrossantos
das santas imantadas

VIRGENS BOÇAIS
LINGUETAS RIJAS
PRAZERES FRÍGIDOS

una jauría se desbanda apresurada {os destroços da presa cessam seus gemidos

}num convento a irmã acorda Sentindo comichão nas partes íntimas

antes de cerrar las ventanas Um beijaflor passa voando Con un murciélago no bico

deus solta sua fumaça ácida na cara assustada do mundo FUUUU

as santas vertem um líquido viscoso {pastoso} de sus ojos espermiungidos
o garoto se contorce no chão Dando glórias pelo antimilagro que testemunha
a dios poco le importa morir de cancêr de pulmão – así lo

AD-VERTE EL ANTIMONASTERIO DE LA SALUD

Nenhum comentário:

Postar um comentário